EDUCAÇÃO
E DIFUSÃO

A oficina de revelação eco consciente explora adaptações para processos de revelação fotográfica de modo a torná-los caseiros, acessíveis e sem toxicidade. 

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Durante as aulas, abordamos conceitos sobre revelação experimental à base de plantas com foco nas diferentes possibilidades dos reveladores botânicos e suas interações com filme e papel.

 

Apresentando possibilidades para um laboratório improvisado e não-poluente, com e sem câmera, essa oficina oferece contato mais próximo com os materiais fílmicos, plantas e montagem de reveladores através da fotoquímica básica e associações cotidianas com a botânica.

A oficina de fotografia Ecossistemas da Imagem aborda a fotografia analógica como um processo vivo e artesanal no qual é possível utilizar os princípios da fotoquímica para reutilizar filmes e papeis fotográficos que sofreram avarias e não poderiam mais ser fotografados ou revelados.

 

Durante a aula serão apresentados dois processos alternativos de fotografia sem câmera - fitogramas, chemigramas, que se baseiam na utilização de químicos atóxicos feitos com extrações de plantas.

 

Os participantes aprenderão de forma descomplicada como funciona a química dos materiais fotográficos e maneiras acessíveis de realizar processos de laboratório para criar suas imagens a partir do que existe na natureza.

 

A produção em fotografia contemporânea tem cada vez mais se alinhado à importância do processo, elementos e procedimentos utilizados no fazer da imagem. Na linhagem experimental, o artista se torna antes artífice, sendo capaz de integrar conhecimentos multidisciplinares e empregar uma diversidade de ferramentas que subvertem e embaralham convenções estéticas. Entendendo a fotografia analógica como um processo artesanal, a oficina convida os participantes a engajar de maneira prática com a fotografia em seu formato emergente.

 

Ao tomar a película como ponto de partida, compreenderemos os elementos do formato analógico - negativo/positivo, transparência/opacidade, luz/sombra, escalas de projeção e reprodução para investigar diferentes possibilidades de imagens expandidas e criar objetos-imagem e protótipos fotográficos que integrem o corpo, materiais cotidianos e o pensamento coletivo.

A oficina pretende guiar os participantes na feitura manual de um filme-performance coletivo, unindo os processos primordiais da criação de histórias em cinema: as imagens, a escrita e a montagem.

 

A aula se apoia na conversa com o tempo ao integrar os recursos da fotografia, poesia e projeção de forma rítmica utilizando imagens fotográficas diapositivas (slides) de material encontrado, em uma reflexão sobre memória, intervenção fílmica e imagens-ruína.

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A oficina Revelando Imagens Mágicas tem a intenção de adequar os princípios da fotografia analógica ao entendimento das crianças, utilizando-se do corpo, luz e sombra e conhecimentos sensoriais a partir da observação da natureza.

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Abordando o que significa fotografar a partir do contato com o material fílmico e a observação dos fenômenos naturais no entorno, essa oficina proporciona uma experiência que facilita o entendimento da fotografia analógica e seus cruzamentos com experimentos da física e da química.

 

Com livre acesso ao manuseio de imagens em diapositivas, lupas, lanternas, filmes e papéis, as crianças se tornam participantes ativas e observadoras do processo fotográfico como experiência tátil e sensível.

A oficina O grande livro de pequenas histórias pretende incentivar as crianças a imaginar as experiências de infâncias do passado através da montagem de um álbum de fotografias utilizando imagens de crianças do acervo do Arquivo Histórico Municipal de São Paulo.

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A atividade convida as crianças a montar um pequeno livro / álbum de memórias a partir de uma curadoria de fotografias presentes no acervo do AHM que retratam crianças em diversas épocas e contextos. 

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Estas fotos, impressas em transparência de acetato, serão a base de cópias de diferentes tamanhos feitas pelas crianças em papel fotográfico, utilizando apenas uma fonte de luz, demonstrando a formação da imagem analógica.

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Com essas fotos reveladas, imaginaremos juntos, a partir das cenas que se apresentam, quais experiências de infância do passado se assemelham (ou se diferem) com as de hoje.

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Por fim, com materiais para colar, recortar e desenhar, cada uma organizará um pequeno livro/álbum de memórias com as fotografias reveladas, fabulando sobre a vida das crianças presentes nelas como parte da história.